Uma pintura
Poderia ser um lamento,
Uma ânsia, uma avidez;
Poderia, quem sabe, ser a força maior
De mais que um desejo, inspirar de sobrevivência.
Poderia ser uma prece
D'um corpo sem toque, uma alma vazia.
Um desejo, uma fé
D'uma jarra desabitada, destituída.
Trocaram-se as cadeiras e uma jarra encheu
Os olhos audases em rosas se abriram,
E como previsão irrealista, de luz se encheram.
Porque por uma outra jarra, um outro corpo
Que por saciar ou vazar anseia, ela
Pinta, desenha e enfeita, sonhos e desejos por conquistar.
Uma ânsia, uma avidez;
Poderia, quem sabe, ser a força maior
De mais que um desejo, inspirar de sobrevivência.
Poderia ser uma prece
D'um corpo sem toque, uma alma vazia.
Um desejo, uma fé
D'uma jarra desabitada, destituída.
Trocaram-se as cadeiras e uma jarra encheu
Os olhos audases em rosas se abriram,
E como previsão irrealista, de luz se encheram.
Porque por uma outra jarra, um outro corpo
Que por saciar ou vazar anseia, ela
Pinta, desenha e enfeita, sonhos e desejos por conquistar.
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