Graduação
Uma lente no fundo de um copo
Deixado na mesa, sem toalha estendida
Um gesto habitual em surdina
E o copo caído no vácuo.
Uma lente perfeita
Um gesto habitual em surdina
E o copo caído no vácuo.
Uma lente perfeita
Para um copo indiscreto,
Uma visão deturpada
Por uma alma inquieta.
Um copo que pouco exige
Uma visão deturpada
Por uma alma inquieta.
Um copo que pouco exige
De alcançar a longa
distância,
Porque a mesa não permite,
O que a visão não alcança.
Um copo partido,
Porque a mesa não permite,
O que a visão não alcança.
Um copo partido,
Uma mesa abandonada.
Sem toalha estendida,
É o caldo entornado
Um copo de lente
Que arrisca, sem tino,
Numa mesa, uma toalha
Forrada de linho.
Doce aconchego
Que a alma aquece,
Numa nova visão
O copo exige e enlouquece.
Sem toalha estendida,
É o caldo entornado
Um copo de lente
Que arrisca, sem tino,
Numa mesa, uma toalha
Forrada de linho.
Doce aconchego
Que a alma aquece,
Numa nova visão
O copo exige e enlouquece.
adoro... tão leve e ritmado... :)
ResponderEliminarIV
Ainda bem que gostaste.
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