Casa do Sotão

Uma porta aberta
De uma casa vazia
Onde tudo se espera
Com certa melancolia

Paredes brancas

Verdes e vazias
Chão pisado
Por passos marcados

Tacos que esperam

Sombras futuras
Móveis desenhados
Num aconchego que dura

Despida de quadros

Cortinas e pratos
Aguarda futuro
Guarda passado

Sentada no chão

Olho as paredes
Um espaço aberto
Para quadros incertos

E do vazio encontrado

Nasce um sotão sonhado
Que se preenche agora
De quadros alternados

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